22 de maio de 2008

Tu silencio


Me gustas cuando callas porque estás como ausente,
y me oyes desde lejos, y mi voz no te toca.
Parece que los ,ojos se te hubieran volado
y parece que un beso te cerrara la boca.

Como todas las cosas están llenas de mi alma,
emerges de las cosas llena del alma mía.
Mariposa de sueño, te pareces a mi alma,
y te pareces a la palabra melancolía.

Me gustas cuando callas y estás como distante.
Y estás como quejándote, mariposa en arrullo.
Y me oyes desde lejos, y mi voz no te alcanza.
Déjame que me calle con el silencio tuyo.

Déjame que te hable también con tu silencio
claro como una lámpara, simple como un anillo.
Eres como la noche, callada y constelada.
Tu silencio es de estrella, tan lejano y sencillo.

Me gustas cuando callas porque estás como ausente.
Distante y dolorosa como si hubieras muerto.
Una palabra entonces, una sonrisa bastan.
Y estoy alegre, alegre de que no sea cierto.

(Pablo Neruda)

9 de maio de 2008

Catedral de Santa Eulália (Barcelona)


Na catedral estrangeira uma serenidade estrangeira que só uma palavra estrangeira poderia talvez descrever, uma paz esquisita feita de imponência e bancos vazios e passos pesados, hesitantes, masculinos, nas naves laterais, uma paz que não compreendo feita de arcos em ogiva e da ausência de pombas lá fora, e eu aqui sentada, na penumbra, a fingir que rezo mas na verdade a recordar: na catedral estrangeira uma serenidade estrangeira que só uma palavra estrangeira poderia talvez descrever, uma paz esquisita feita de séculos, pessoas caladas e partículas esvoaçando na luz, uma paz que não compreendo feita de paredes de pedra e da ausência de pombas lá fora, e eu aqui sentada, na penumbra, a fingir que rezo, com as mãos juntas como se ensina aos meninos pequeninos, mas na verdade abrindo-as um pouco, só um pouquinho, só o suficiente para espreitar a tua fotografia, fazendo um esforço doido para não chorar, dizendo para dentro "não gosto de ti, não gosto de ti", e depois parando, "não gosto ti", dando meia volta, "não gosto de ti", voltei para casa: "mãe estás triste?", pergunta-me de repente o meu filho, e eu digo-lhe "não, estava a rezar um bocadinho", enquanto escondo nas calças a fotografia descoberta de manhã, por acaso, dentro de um livro, "às vezes é bom rezar".

4 de maio de 2008

Feliz Dia da Mãe


O alicerce da vida começa
com o amor de mãe…
Que constrói, nos dá força
e nos renova
em cada gesto de carinho…


Mãe…

do abraço e do beijo
que tenho na lembrança…

14 de fevereiro de 2008

Dia de São Valentim


Que este dia de São Valentim
seja cheio de amor e muito carinho,
ternura e muita doçura.
Namorem hoje e todos os días,
não se esqueçam nunca de dizer
Amo-te, Adoro-te,
palavras tão simples
mas cheias de significado.
Façam surpresas,
ofereçam prendas,
preparem algo especial
para alguém que signifique
muito na vossa vida,
mas que por vezes
Nós esquecemos de quem
lá esta todos os días
ao nosso lado
sempre presente
sempre amigo
e companheiro…


A todos os que por aquí passarem
deixo - os meus sinceros votos de
Um Feliz Dia de São Valentim

31 de dezembro de 2007

Agradecimento


Estas flores são para aqueles
que até agora me visitaram,

a todos o meu sincero obrigada.

30 de dezembro de 2007

Ano Novo

Está na hora de deixarmos
o passado para trás...
Eu sei que será difícil ir
Para um Novo Ano
Sem aqueles entes tão queridos
Que foram tão importantes
Em nossa vida...
Mas devemos continuar
A nossa caminhada,
Sentir ânimo pela vida mesmo
Depois da tempestade.
Um Novo Ano nasce para todos
E mesmo que seus sonhos
Não tenham acontecido esse ano
Preserve-os...
Se esforce para perdoar
As fraquezas humanas
Abra as janelas e
As portas para o
Novo Ano que se aproxima!
Deixe a paz, a felicidade
O bem estar
A harmonia e a
Alegria entrar por elas...
Coloque mais
Amor em sua vida...
Brilhe não somente
No Ano Novo

Mas o Ano todo.

UM NOVO ANO DE PAZ E AMOR



23 de dezembro de 2007

Natal das Crianças

Nos olhos duma criança
Brilha uma luz de esperança
Pura expressiva e real
Que na sua inocência
Dão sentido e transparência
Ao verdadeiro Natal!
P’ras crianças o Natal
É a grande festa afinal
Que é por elas mais vivida
Onde os adultos lhe dão
A verdadeira atenção
Quantas vezes esquecida!
É para elas magia
Universo de alegria
Duma emoção jovial
Com candura e inocentes
Acreditam que os presentes
São obra do Pai Natal!
Na sua simplicidade
Mostram aos de mais idade
Como o Natal mesmo é.
À noite com seu carinho
Colocam o sapatinho
Com ternura à chaminé...
Acreditam mesmo e só
Que o Pai Natal de trenó
Traz para todas lembranças!
Que bom seria parar
No tempo e, acreditar
No Natal como as crianças!

27 de novembro de 2007

Há dias assim...


Há dias assim, cheios de vida e de luz, em que se acorda com o coração cheio.

É acordar e sentir que nos faz estar bem.
Hoje apetece-me namorar, contar histórias, escrever, dar beijinhos, passear, dizer parvoíces, sem ofender ninguém.
Os dias são todos azuis, mas não há nenhum igual a outro.
O Sol, o Vento, o Céu e o cheiro do Mar, são a minha companhia, com eles, sonho, escrevo e respiro.
Gosto de viver, rir, brincar, e gosto do Mundo e das Pessoas.
Tenho a arte de saber viver, sem ter tudo o que quero, mas é o essencial para me sentir feliz.

Hoje sinto-me Feliz!

23 de novembro de 2007

Amigos


Há muito tempo que sou uma mulher com sorte. Tudo o que de desagradável ou problemático me aconteceu na vida foi, sempre, grandemente compensado pelas coisas boas que, igualmente, me aconteceram.
De facto, se de nada beneficiei gratuitamente desde que me conheço, tenho também a perfeita noção de que o preço que paguei pelas situações espinhosas foi relativamente pequeno, equiparado com o que de bom a vida me deu.
Isto vem a propósito daquele balanço de introspecção que se costuma fazer quando o ano se aproxima do fim.
Estes dois últimos anos, não foram dos mais brilhantes, e poderei até dizer que, sob alguns aspectos, foram mesmo muitos tristes. Mas tiveram a especial virtude de testar a minha aptidão em ultrapassar situações problemáticas.
E teve, sobretudo, a marcá-los, de uma forma muito clara, a imensa amizade de alguns amigos.
É para eles que dedico este texto.
Não digo que os maus bocados da vida acabem por serem compensados pelo carinho daqueles que nos estimam… Mas é, de facto muito gratificante que nestes momentos a amizade esteja presente e a ternura se manifeste.
São de facto esses amigos que estão sempre presentes nos maus momentos, que festejam connosco as nossas alegrias, que respeitam os nossos silêncios e que sabem ouvir as nossas lamúrias que eu chamo de bons amigos.

22 de novembro de 2007

Início...


Começei hoje este espaço onde darei a conhecer a todos os que por aqui passarem, os meus sonhos, algumas recordações, estados d'alma e apontamentos...
Desejo-vos que gostem tanto de tudo que aqui ficará registado como o prazer que me dá transformar em palavras os meus sentimentos.